quarta-feira, 18 de maio de 2011

Medo ou Amor




Será possível rejeitar o medo e sentir apenas o amor? Será possível fugir do que nos atormenta, nos limita e nos congela os sentidos e viver o que nos amplia e acrescenta, o que nos devolve a vida, o que nos sara as feridas?
Em qualquer processo de cura, é necessário tomar consciência, aceitar e integrar o que negamos. Para que o amor aconteça teremos de atravessar o caminho doloroso, sombrio e pegajoso do medo. Caminhar passo a passo, observando detalhadamente o percurso, sem fugir. Mas também isto só é possível se nos conectarmos ao amor – por nós próprios e pela vida.


Medo e amor caminham lado a lado em qualquer processo de integração de opostos. É necessário muito amor para viver tudo o que o medo desperta, e, principalmente para o aceitar dentro de nós. Ao aceitarmos o todo que há em nós, começa a nascer a integração, e o amor começa a ganhar cada vez mais força, mais espaço, mais vida. O medo cede e o amor cresce. E, miraculosamente, os dois integram-se, unem-se. É neste momento que descobrimos que sempre e apenas existiu o Amor, que é a verdadeira realidade.
Não podemos rejeitar, esconder e fugir do que tememos. Existe! Amarmo-nos completamente pressupõe levar luz ao que está oculto, e, de coração aberto, receber, acarinhar e amar. É o amor que cura. Nada mais!

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