quarta-feira, 18 de maio de 2011

Marcas de Dor

                                                      

A cruz no chão
Ao seu lado um carrasco e o martelo na mão
Olhando os pregos e a multidão
Sentiu grande vazio no seu coração
Pegaram o mestre deitaram sobre a cruz
Abriram seus braços não viram sua luz
Juntaram seus pés chamaram o carrasco
Ele se achegou
E ao lado do mestre se agachou

E o martelo subiu, subiu, subiu
Sobre os pregos desceu, desceu, desceu
E bateu, bateu, bateu, bateu

Ergueram a cruz lá estava pregado do
Mundo a luz
Nenhum gemido sequer soltou
Todos viram em seu rosto a marca da dor
Seu sangue jorrando, batendo no chão
Viu em todos os homens a ingratidão
Mas não se irou peidu ao pai perdão e o
Pai perdoou
Recebeu seu espiríto e chorou

Sua cabeça tombou, tombou, tombou
Sobre o peito caiu, caiu, caiu
E morreu, morreu, morreu, morreu
Tudo em silêncio, nem as aves cantavam
Nem um som se ouvia
Maria olhou a tumba vazia e ninguém se
Lembrou
Que era o terceiro dia a tampa do túmulo
Estava caída
Meu mestre já tinha voltado à vida
Onde está o meu mestre gritava maria
Quem o escondeu
Uma voz conhecida se fez ouvir
Quem procuras maria eis-me aqui, eis-me aqui
Ao teu lado estou, estou, estou
Estou vivo, estou vivo, estou vivo,
Vivo estou.

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